"Enquanto em toda a tradição secular que se estendeu até o século XIX, o corpo sempre compareceu como objeto, ou melhor, como conteúdo da representação visual, no século XX, uma grande transformação se operou no tipo de tratamento que muitos artistas começaram a dispensar ao corpo e, mais, especialmente, ao seu próprio corpo: de objeto representado, o corpo do artista passou a ser o sujeito e objeto do seu trabalho.[...] Na passagem do século XX para o XXI, a reconfiguração do corpo humano na sua fusão tecnológica e extensões biomaquínicas está criando a natureza híbrida de um organismo prótético ciber que está instaurando uma nova forma de relação ou continuidade eletromagnética entre o ser humano e o espaço através das máquinas." (Santaella)
Tendo como objeto de pesquisa "imagem, corpo e tecnologia digital", as oficinas de artes visuais (Ana) e dança (Monica) desenvolveram uma série de experimentações no deslocamento do olhar sobre corpo nas suas dimensões carnais e não carnais.
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